5 Dicas para quem quer iniciar na área de QA

03/12/2020

Introdução

O mundo está cada vez mais interligado pela tecnologia, onde a execução dos testes de softwares tem um peso importante, pois muitos negócios dependem de que esses estejam funcionando corretamente.

Uma pequena falha num programa de gerenciamento financeiro pode acarretar prejuízos grandes em termos monetários. Um erro num software de um equipamento médico pode custar a vida de uma pessoa ou dificultar o atendimento a alguém que precisa.

Por estas razões acima iremos aqui trazer cinco dicas para quem quer iniciar na área de tester. Iremos apenas dar um overview para você conhecer e assim anotar os principais tópicos. Logo iremos entrar em cada uma destas dicas e trazer informações mais completas e logo como colocar elas no seu dia a dia.

Dica número 1 - Saber o que é e o que faz um testador de software?

A história do teste de software começa há muito tempo, mas foi em 1957 que o conceito de teste se tornou o processo de detecção de erros e não de verificar se o software funcionar.

O testador de software ou analista de testes e uma profissão que tem crescido muito nos últimos anos. Esse profissional é contratado para encontrar erros, falhas, bugs e outros tipos de problemas que não foram detectados durante a confecção.

O mercado para esse tipo de profissão é amplo. Abrange desde testes manuais, automatizados, testes de performance, acessibilidade entro outros. Hoje o mercado de desenvolvimento de software está forte na metodologia ágil, onde exigi um full stack de QA, porem ainda existe empresas que trabalham no modelo waterfall que exigi os profissionais fiquem mais focados em uma determinada atividade como planejamento, escrita dos testes, massa de teste, execução e etc.

Dica número 2 - Entender o processo do teste de software

O ciclo de vida consiste em uma série de etapas dependentes, consideradas como o esqueleto do Processo de Teste, que visam estruturar as atividades definindo como os testes serão conduzidos no projeto.

Essas etapas podem variar de acordo com a metodologia utilizada, a execução de cada etapa do ciclo de vida tem um tempo estimado de duração. Assim, é recomendável seguir essa estimativa para que seja possível executar todas as fases do processo, minimizando riscos e consequentemente garantindo mais qualidade ao software.

O Processo de Testes de Software representa uma estruturação de etapas, atividades, artefatos, papéis e responsabilidades que buscam a padronização dos trabalhos e ampliar a organização e controle dos projetos de testes.

O Processo de Teste, como qualquer outro processo deve ser revisto continuamente, de forma a ampliar sua atuação e possibilitar aos profissionais uma maior visibilidade e organização dos seus trabalhos, o que resulta numa maior agilidade e controle operacional dos projetos de testes.

Dica número 3 - O que é um plano de teste de software

Um plano de teste é feito para colaborar com o desenvolvimento de um software. É por meio desse plano que os componentes técnicos, funcionais, estruturais etc. serão verificados e validados, de modo a garantir o bom funcionamento do programa junto ao usuário final. Sendo assim, um plano de teste de software tem como foco garantir a confiabilidade e segurança de um software, identificando possíveis erros e falhas durante a sua confecção, ou mesmo depois.

Ele deve ser planejado em conjunto com a proposta do software, sendo aplicado em cada etapa do projeto e não somente no final.

Dica número 4 - Automação de testes de software

Testes de regressão podem ser maçantes, pois são repetições de testes já realizados após modificações a um programa. Eles procuram descobrir a existência de defeitos introduzidos ou não cobertos originalmente no desenvolvimento das alterações ao programa. Esses testes são desenvolvidos, geralmente, de forma vagarosa e precisam ser executados repetidas vezes. Tudo isso os torna fortes candidatos à automação.

Além de evitar o trabalho manual em excesso, como testes de regressão, um dos grandes benefícios da automação é prover feedback de forma frequente desde o início das atividades de desenvolvimento. Isso é realizado, principalmente, através da automação dos testes unitários - geralmente realizados por desenvolvedores -, o que quer dizer que a automação não deve ser responsabilidade apenas da área de testes, mas uma prática comum no desenvolvimento de software como um todo.

Funcionalidades consideradas críticas pelo cliente devem ser um dos focos das atividades de automação, pois são partes do sistema de muita importância, que certamente serão muito utilizadas e terão alta visibilidade. Exatamente por isso, essas funcionalidades requerem cuidados especiais. Se certo esforço em automação for dado a essas partes do sistema, é possível estabilizá-las mais rapidamente e com mais qualidade.

Ferramentas de automação possuem outros usos, além da medição de performance de aplicações. Elas também podem ser usadas para preparar um ambiente de teste com um grande volume de dados.

Por exemplo: é preciso validar a performance de uma funcionalidade que cadastra clientes, mas o cadastro manual demanda muito tempo. Com a ferramenta de testes automatizados, é possível gravar essa criação uma vez, e em uma estrutura de loop, executá-la diversas vezes conforme a necessidade. Acelerando a criação da massa de dados, é possível utilizar o tempo restante com o que é necessário  nesse caso, a melhora do desempenho do sistema após a inserção de um grande volume de dados.

Dica número 5 - Quais os tipos de testes de software

Existem diferentes tipos de testes que podem ser aplicados num software para identificar suas falhas, sendo as principais:

- Teste da caixa branca - utiliza o aspecto interno do programa/sistema, o código fonte para avaliar seus componentes. Ele também é conhecido como teste orientado à lógica ou estrutural. Podem ser analisados itens como: fluxo dos dados, condição, ciclos etc. Na hora de implementá-lo é preciso verificar a criticidade, a complexidade, a estrutura e o nível de qualidade que se pretende obter do programa, envolvendo confiança e segurança;

- Teste da caixa preta - diferente do teste anterior, que prioriza os aspectos internos o teste da caixa preta verifica aspectos externos. Os requisitos funcionais do sistema são avaliados. Não se observa o modo de funcionamento, sua operação, tendo como foco as funções que deverão ser desempenhadas pelo programa. Desse modo, avalia-se se um grupo de entrada de dados resultou nas saídas pretendidas, levando-se em consideração a especificação do programa. Ou seja o que se esperava que o software deveria fazer. É conhecido também como técnica funcional;

- Teste da caixa cinza - esse tipo de teste une os dois anteriores, por isso o termo "cinza". Avalia tanto os aspectos internos quanto os externos, de entrada e saída. Pode utilizar-se de engenharia reversa;

- Teste de regressão - esse consiste em realizar testes a cada versão de um software, onde se modificam-se funcionalidades. Desse modo, evita-se que erros que foram corrigidos antes no software  voltem a aparecer na hora de se incrementar algo novo a ele.

- Teste de unidade - testa-se unidades menores de um software, de modo isolado, para ver se todas funcionam adequadamente;

- Teste de integração - depois das unidades testadas, realiza-se uma verificação se elas funcionam juntas, integradas. Pode ocorrer delas apresentarem incompatibilidades ao funcionarem em conjunto, mesmo após terem sido aprovadas no teste de unidade;

- Teste de carga - esse teste é feito para avaliar os limites de uso do software, o quanto ele suporta em volume de informações, tráfego etc. Sem que apresente erros;

- Teste de usabilidade - esse teste é feito por um pequeno grupo de usuários para ver se o software satisfaz as suas necessidades. Nesse teste analisa-se como o usuário usa o sistema, verificando onde ele tem mais dificuldade. Ouve-se também suas impressões, porém é preciso confrontá-las com as observações do avaliador;

- Teste de stress - aqui leva-se o software ao seu limite de potência e funcionamento, para mais ou para menos, de modo a avaliar em qual ponto ele deixa de funcionar adequadamente. Isso é feito para verificar se suas especificações máximas ou mínimas de uso estão corretas.

© 2020 BRUNO CASSIANO | Todos os direitos reservados
Desenvolvido por Webnode
Crie seu site grátis! Este site foi criado com Webnode. Crie um grátis para você também! Comece agora